A loja sugere o tamanho do desconto e calcula valores, tamanho do público que a oferta deve atrair e a margem de lucro.
Ela não paga para aparecer no site, mas em troca deixa cerca de 40% do valor da venda de cupons com ele. O resto é da loja.
A exposição que o site oferece, aliada ao grande desconto oferecido, atrai uma quantidade de consumidores que muitas vezes a loja não conseguiria alcançar. A pizzaria carioca Faenza é uma recordistas. Ela conseguiu vender 41 mil cupons de rodízio de R$ 24,90 por R$ 9,90, enquanto a média de venda fica entre 500 e 5 mil cupons por oferta. O dono, Henrique Albuquerque, disse que o faturamento e movimento cresceram cerca de 50%.
O número de usuários cresceu 118 vezes em 1 ano, chegando a 14,5 milhões. Para Luiz Góes, da consultora GS&DM – Gouvêa de Souza, o sucesso é uma junção do gosto brasileiro por promoções com a afinidade com a internet. O país chegou a ter 5 sites de compra coletiva lançados por dia, mas nem todos são bem-sucedidos. Segundo um levantamento do site especializado Bolsa de Ofertas, dos 1890 serviços de compra coletivas analisados, 5% estão inativos e 17% desativados. Somente 61% deles funcionam plenamente.
Cursos de investimentos na bolsa, depilação definitiva, tatuagens, viagens de helicópteros, passeios de caiaque. Mas o que faz mais sucesso mesmo no Brasil são restaurantes, pousadas e salões de beleza. Reflexo da maioria feminina do público das compras coletivas.
Ítalo Câmara
Professor do Laboratório de Informática
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