O termo edifício inteligente é usado em novas aplicações para edificações comerciais ou residenciais, porém passou a ser usado de uma forma bastante genérica para qualquer edificação que possua um mínimo de avanço tecnológico, sendo que nem sempre havia a preocupação de ser efetivamente inteligente.
Pode-se definir edifício inteligente sendo aquele que promove a transferência de dados de um sistema para outro, ou ainda um edifício no qual se aplicam processos e tecnologia, de forma apropriada para satisfazer as necessidades dos proprietários e dos ocupantes.
Uma edificação inteligente deve promover aos usuários conforto, segurança e sobretudo economia, tanto economia em custos diretos Água, luz, telefone, etc., quanto economia em custos indiretos tais como manutenção e operação.
O termo “prédio inteligente” começou a ser usado de acordo com Arkin [Arkin1977] há algumas décadas provavelmente para induzir os conceitos de alta qualidade e possibilidade de retorno rápido do dinheiro investido. Era, portanto, um termo vago que ficava sujeito a interpretações pessoais tanto dos construtores e proprietários quanto dos usuários. Anos mais tarde duas definições passaram a ser bastante aceitas no mercado da Construção Civil.
A primeira é dada pelo Intelligent Buildings Institute (IBI): Um prédio inteligente é aquele que fornece um ambiente produtivo e de custo viável através da otimização de seus quatro elementos básicos: Estruturas, Sistemas, Serviços e Gerenciamento, além da inter-relação entre eles a única característica que todo prédio inteligente deve ter em comum é, uma estrutura desenhada para receber mudanças de uma forma conveniente e a um custo viável.
A definição dada pelo European Intelligent Builiding Group (EIBG) é:Um prédio inteligente cria um ambiente que permite às empresas atingirem seus objetivos de negócios e maximiza a produtividade de seus usuários ao mesmo tempo que permite um gerenciamento eficiente dos recursos com um prazo mínimo de retorno dos gastos.
A primeira definição é basicamente a visão da filosofia norte-americana para prédios inteligentes, ou seja, para eles a construção deste tipo de edifícios está relacionada principalmente com aspectos econômicos e de organização. Nesta mesma linha filosófica estão os japoneses, que na verdade buscam informatizar tudo aquilo que seja possível, já o pensamento europeu para este tema está ligado não só a objetivos econômicos e técnicos, mas também relacionado a saúde e bem-estar de seus usuários, além de terem um objetivo ecológico embutido nestas aplicações tecnológicas.
Ítalo Câmara
Professor do Laboratório de Informática
Um assunto bem interessante esse,só ta faltando REDES DE COMPUTADORES.
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