segunda-feira, 2 de maio de 2011

DOUTOR JOSÉ ALVES DA SILVEIRA

Peço vossa atenção
Aos sentados e em pé
Para em versos tão singelos
Falar de um certo Zé.
Que entre nós foi deixado
E os seus passos guiados
Por Jesus de Nazaré


E como os planos de Deus
Não pertencem a você ou a mim
Ele guiou o Zé Alves
Ao nosso Quixeramobim
E na profissão escolhida
Começou dar vida a vida
Para vidas quase no fim.


E no Hospital Dr. Pontes Neto
Lá onde fez residência
Mostrou sua maestria
E uma grande inteligência
O Dr. Pontes viu seu valor
E logo o convidou
Por tão rara competência.



Disso não tenho dúvidas
E sei que ninguém duvida
Que além de Dr. José Alves
Podiam chamar de Doutor da Vida.
Pois Deus lhe deu permissão
Para que Ele com suas mãos
Curasse as almas feridas.



Quantas e quantas crianças
Nasceram por suas mãos
E quanto alívio trouxe
A outros tantos irmãos
Com palavras de carinho
E trazendo luz a caminhos
Que se encontravam na escuridão.



Ser médico dizia ele:
"É olhar no olho do doente
É saber sentir o cheiro
Que exala do paciente".
Outro Zé Alves nunca virá
Mas para sempre esse ficará
No coração de nossa gente.





E sua herança deixada
De exemplo e abnegação
Homem, político, honesto e sério
E o médico da multidão.
Para sempre será lembrado
E nunca será arrancado
De cada um coração.





E no dia de sua partida
Acreditem o céu chorou
Com as nossas lágrimas
Uma neblina se juntou
Era Deus anunciando
Que no paraíso tava chegando
O nosso querido doutor.





O nosso muito obrigado
Em nome dos Nordestinos
Que por 38 anos foste
Entre nós um peregrino.
Semeando paz e amor
E devolvendo aos que tinham dor
O sorriso de um menino.



Descrever sua bandade
Jamais caberiam num verso
Seria preciso uma eternidade
E algo maior que o universo.

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